Não quero ouvir palavras desagradáveis. Não aturo boneca de pano impassíva sendo queimada em noite de aleluia. Não quero que se imponha o esquecimento. Preciso de ar, o oxigênio é pouco e os neurônios agonizam. Saudades rondam deixando a noite gelada. O inverno acampou na minha cama sem perguntar se permito.O corpo sofre com a estranha invasão na madrugada. Preciso de água para lavar o meu vomito. Estou desgarrada escorregando na solidão. Eu preciso de sol que seque meu olho.
Tania
Tania
Nenhum comentário:
Postar um comentário