Meu cantinho

Criei um cantinho para postar os meus primeiros vôos, na inebriante tarefa que é escrever. Aqui tem os meus pensamentos, as minhas revoltas, e tudo o que vai pelo peito de uma mulher que é uma eterna apaixonada.
Coisas de mulher com alma sonhadora.
Mas sem pretensão de ser escritora.
Beijos e beijos

Tania

quarta-feira, 1 de abril de 2009

- A tranqüilidade que Pirambu me traz.


Eu ainda gosto da tranqüilidade que Pirambu me traz.



Estou de volta para Aracaju, acabou o carnaval, já entramos no período da quaresma... Com a quaresma está chegando devarzinho a chuva para lavar o resto de carnaval. Vai levar com certeza, as mentiras, as promessas, as confissões feitas ao anoitecer, às juras de amores, os amores desfeitos, os sonhos de glorias, os enganos, e tudo mais que o carnaval trouxe.
Agora já não ouça mais alguém procurando “Dalila”, nem a canja de Cid Natureza, que tentava relembrar antigos carnavais, acabou a campanha do inocente, adolescente, aborrecente, que tentou imitar Vitor e Léo cantando Borboletas. As marisqueiras já recolheram suas fantasias, graças a Deus só o ano que vem.
Perdi vestidos, baby doll, algumas maquiagens estão imprestáveis, batons quebrados, mas me divertir muito... A sátira comandada por Tiago, em uma Carmem Miranda incrível, conseguiu deixar o Carnaval mais leve. Menos pretensioso mais descompromissado com o sucesso. Mas o sucesso aconteceu com Garrote, com a roupa de Luciana sua irmã, Fumaça, que usava biquíni e blusa de Bruna, Erik, Leco e o amigo Vaqueiro da égua lorinha Adriano, que saíram de Japaratuba em busca das Marisqueiras, Combate sem trator, vestindo um vestido de Clesiane, e outros mais que resolveram fazer da minha casa um salão de beleza, com direito a bebidinhas, bebidonas, e comidinhas, na ida e na volta do bloco. Foi tanta Vaquejada relembrada pelo Vaqueiro, da égua Loirinha...
Foi um carnaval diferente que tive...
Ouvi Sidney meu visinho reclamar do mau cheiro dos Túneis de Lixo, que de tão cheio, se espalhava pela calçada em um odor insuportável dos restos de mariscos, latinhas, e outras coisas. Não entendi porque da reclamação, afinal, lixeiro também tem direito a carnaval... Custava os moradores se reunirem e irem levar o lixo da rua lá na lixeira, no caminho da Lagoa Redonda!?!?! Estão mal acostumados...
Soube da surra que o filho da minha amiga a saudosa Vilma tomou no arrastão... É! Na briga do rochedo com o mar o caranguejo sempre leva a pior...
Não sai no bloco dos idosos... Também não sei se saiu... Só sei que sou fundadora, mas Doca, D. Jaci, D. Mª José, D. Nerita, Semy, Vermelho e Cú de Açúcar não lembraram de me convidar. E eu iria, com certeza...
Tudo de bom é o bloco dos idosos. Seguro, com refrigerante e cerveja, para acalmar o calor, Confete, Serpentina, Mascaras, fardamento identificando os participantes, Médico e Enfermeiras em uma ambulância para socorrer quem se sentir mal, e um bom lanche na chegada... Não que eu vá usar os privilégios, do bloco, porque não bebo não passo mal, nem sou de comer lanches... Mas sei que tem para os meus velhos, com quem compartilho das marchinhas de antigos carnavais... Será que saiu??
Mas, tudo bem... A cidade não teve 30.000, nem 40.000 foliões, mas estava sossegada, sem grandes agitos, permitindo a todos comemorarem o carnaval, e descansarem também. Não valeu a pena para os comerciantes e ambulantes que investiram tanto e não tiveram tanto lucro. Foi ótimo. Deixa o agito para Neopolis mesmo... Eu ainda gosto da tranqüilidade que Pirambu me traz.


Tania

Nenhum comentário:

Postar um comentário